O que você fará de Jesus neste Natal?

Simeão disse que Jesus veio ao mundo para ser alvo de contradição (Lc 2.34). Ele é amado e odiado. Ele transforma a uns e transtorna a outros. Ele é a pedra de escape de uns e a pedra que esmaga a outros. As pessoas sempre tiveram, têm e hão de ter reações diferentes com respeito a Jesus. Vejamos quais foram as reações a Jesus quando do seu nascimento.

1. A reação de Herodes, o grande (Mt 2.3,13,16) – Quando Jesus nasceu em Belém, Herodes, o grande, governava o território de Israel por delegação do imperador romano. Ele era um homem truculento, perverso e louco. Chegou a matar alguns membros da sua própria família com medo de ser traído. Quando os escribas o informaram que em Belém havia nascido uma criança destinada a ser rei de Israel ele ficou alarmado. Não tardou para que esse rei ensandecido mandasse matar todas as crianças de Belém. Seu intento era eliminar Jesus. Sua reação a Jesus foi de ódio consumado. Sua atitude foi de total hostilidade e oposição. Viu Jesus como uma ameaça para sua vida e seus propósitos. Muitos ainda hoje olham para Jesus como um inimigo que deve ser atacado e perseguido.

2. A reação dos escribas e doutores da lei (Mt 2.4-6) – Os escribas eram os teólogos mais eruditos do seu tempo. Eles conheciam a lei como ninguém. Eles examinavam com meticulosidade a Palavra de Deus. Sabiam que o Messias nasceria em Belém. Eles tinham conhecimento. Eles eram iluminados pela luz da verdade. Mas essa verdade não lhes transformou o coração. Eles tinham ortodoxia, mas não obediência. Eles eram conhecedores da verdade, mas não praticantes dela. Eles rejeitaram Jesus e se constituíram em seus mais amargos inimigos. Há muitos ainda hoje que conhecem a Palavra de Deus, mas não vivem de acordo com esse conhecimento. Têm luz na mente, mas não vivem de acordo com essa luz. Têm boa teologia, mas vivem como hereges. Conhecem muito a respeito de Deus, mas não desfrutam da intimidade de Deus. Conhecem os detalhes da lei de Deus, mas não se deleitam nessa lei.

3. A reação dos belemitas (Lc 2.7) – A Bíblia diz que não havia lugar para Jesus nascer em Belém. As hospedarias estavam todas ocupadas. Não havia espaço para Jesus, o Pão da Vida, na Casa do Pão. Jesus, o Cordeiro de Deus, rejeitado pelos homens, foi nascer, então, numa manjedoura, entre os animais. Ainda hoje, muitos não têm espaço para Jesus na sua vida. Estão ocupados demais com seus negócios, com seus afazeres, com seus cuidados a ponto de não terem tempo nem lugar para Jesus. Vivemos numa sociedade que corre tanto atrás de coisas, mas uma sociedade que não pára para pensar em Deus, para servir a Deus nem para adorar o seu bendito Filho que veio ao mundo para nos salvar.

4. A reação dos magos do Oriente (Mt 2.11) – Os magos, guiados por uma estrela, vieram do Oriente e orientados pela Palavra chegaram a Belém e se prostraram e adoraram o menino Jesus, oferecendo-lhe ouro, incenso e mirra. O ouro é o presente dado a um rei. Jesus é o Rei dos reis. Ele é o Senhor dos senhores. Todo joelho deve se dobrar diante dele, dando-lhe a glória que ele merece. Também ofereceram a Jesus incenso. Este é o presente oferecido a um sacerdote. Jesus é o Sumo Sacerdote que veio para nos reconciliar com eus. Ele é o ofertante e o sacrifício. Ele ofereceu a si mesmo na cruz em nosso lugar e em nosso favor. Por meio dele temos livre acesso à presença de Deus. Finalmente, os magos oferecem a Jesus mirra. Este é o presente a um profeta. Jesus é tanto o mensageiro como o conteúdo da mensagem. Deus nos fala por meio dele! Que Deus levante entre nós, neste tempo, pessoas que se prostrem e adorem a Jesus como os magos do Oriente neste Natal. Você gostaria de fazer isto, agora?

Rev. Hernandes Dias Lopes
www.hernandesdiaslopes.com.br

BREVE HISTÓRICO DAS IGREJAS

IPI EM APUCARANA

O trabalho Presbiteriano Independente em Apucarana iniciou-se em 1944, com a chegada dos presbíteros Aristides Duque Estrada e Joaquim Ribeiro. Em 1946, comprou-se um terreno e foi construído um pequeno templo. Até 1960, funcionou com muita irregularidade, tendo até momentos de “paralização”. Quando da chegada dos irmãos Agripino Dutra, Anízio Pereira da Silva e famílias, o trabalho se estabilizou. No final de 1966 pediu-se ao Presbitério de Maringá a organização em Igreja, o que foi aprovado em janeiro de 1967. Em 1º. de Abril de 1967, a igreja foi organizada, com 37 membros professos. Foi comissionado como primeiro pastor da igreja o Rev. José Zaponi. Em 1971, a igreja transferiu-se para a rua Nagib Daher, 921, onde está até hoje. A igreja é pastoreada pelo Rev. Odarildo Padula, auxiliado pelo Lic. Marcos Ferreira Lopes.

IPI EM ARAPONGAS

Em 1939, chegaram os irmãos Áureo Rodrigues Pinheiro e Genoveva, com seus dois filhos menores. Foi a primeira família presbiteriana independente na cidade. Francisco Lopes e família, Severo Faria Franco e, ainda, Gilda Carvalho Rocha e família, uniram-se àqueles primeiros. O Sr. Francisco Lopes, madeireiro profissional, forneceu matéria-prima para o progresso da região e construção do templo em madeira. O primeiro culto da Congregação ocorreu em 21 de Abril de 1942. A assistência espiritual era prestada pelo Rev. Sherlock Nogueira. A partir de 1943, a Congregação ficou sob os cuidados do então evangelista Jonas Dias Martins e do Rev. Azor Etz Rodrigues, este residente em Assis (SP), e aquele em Londrina. Em 21 de Abril de 1946, viu-se o sonho da organização da igreja realizado. Em 20 de fevereiro de 1950, dava-se início às discussões do tão sonhado templo em alvenaria, cujo plano de construção foi aprovado em 06 de agosto do mesmo ano sob o pastorado do Rev. João de Godoy. Em 25 de novembro, lançou-se a Pedra Fundamental e, em 11 de dezembro de 1952, dois anos após, foi emancipada. A igreja é pastoreada pelo Rev. Claudecir da Silva.

IPI EM ASTORGA

Em 1945, mudou-se para esta cidade a família José Carminate, os quais realizavam cultos em sua casa com a cooperação dos irmãos da Igreja Cristã Presbiteriana. Mais tarde chegaram outras famílias: os irmãos Cândido Coutinho, Otoniel Machado, José Frazão e Alípio Teodoro Borges, que cooperaram durante três anos com os presbiterianos. Com a vinda do Rev. João de Godoy, deu-se início aos trabalhos da IPI propriamente, formando assim a sua Congregação. Com a doação de um lote, feita pelo irmão Antenor Domingues de Morais, foi construído um pequeno salão para os cultos, permanecendo assim até 24 de Julho de 1955. Em 10 de setembro de 1954, foi lançada a Pedra Fundamental para a construção de um templo. O conselho da IPI de Arapongas solicitou ao Presbitério a emancipação da Igreja. A comissão composta para tal, reunida em 24 de julho de 1955, no templo novo, à rua Joaquim Nabuco, hoje Dr. José Soares de Azevedo, 246, teve os seguintes membros: Rev. Gerson Pires de Camargo, Presb. Isaías Gouveia e Presb. Erasto Garcia. A igreja foi organizada com 150 membros maiores e 104 menores (informações fornecidas pelo Presb. Alípio Teodoro Borges). Que Deus possa nos dar a graça de continuarmos escrevendo a história de nossa igreja, com o mesmo entusiasmo dos nossos irmãos do passado. A igreja é pastoreada pelo Rev. Jayme Martins de Camargo Júnior.

IPI EM CENTENÁRIO DO SUL

Iniciou-se com um ponto de pregação na casa do irmão José Joaquim Correia. O Rev. Jonas Dias Martins incentivava os primeiros irmãos-vizinhos com visitas esporádicas. O Rev. Ciro Machado foi o primeiro pastor a visitar os irmãos na cidade de Centenário do Sul, em 1948. Em 1949, sob a responsabilidade do Rev. Paulo Alvarenga, solicitou-se ao Presbitério da Sorocabana a organização, o que se deu em 13 de Maio de 1950, sob a presidência do Rev. Sherlock Nogueira. O Rev. João de Godoy foi o primeiro pastor da igreja, sendo o rol composto por 149 membros maiores e 132 menores. Com muitas lutas e o êxodo de membros para centros mais promissores, a IPI de Centenário do Sul voltou a ser Congregação em 1989. Somos gratos ao Senhor pela vida da Presbª. Julieta de Souza Oliveira, que foi serva fiel ao Senhor, usada para não permitir o fechamento da igreja: muitas vezes, sozinha, mantinha as portas do templo abertas nos horários de culto permanecendo em oração. Em 2004, por deliberação do Presbitério Arapongas, foi reorganizada como Igreja. O êxodo, por desemprego, mencionado anteriormente, ainda é a maior razão de transferências de membros para outras regiões. Neste ano, a igreja continua sendo auxiliada pelo Presbitério.

IPI EM GUARACI

Em 30 de julho de 1945, chegaram os irmãos Isidoro da Silva, Ana Gertrudes, Francisco José da Silva, Maria Ferreira da Silva e Carmelina Ferreira de Moraes, os quais iniciaram os trabalhos na casa do irmão Custódio Isidoro da Silva. Com a vinda de outros irmãos, instituiu-se a Escola Bíblica Dominical em 15 de novembro de 1948, que já exigia maior espaço. Em 25 de dezembro do mesmo ano, inaugurou-se o templo, com a presença do seminarista Silas da Silva. O Rev. Jonas Dias Martins foi um grande incentivador da igreja. Com a vinda da família Nogueira, grande e numerosa, os trabalhos se firmaram, organizando-se a UMPI e a SAS em 1949. Em 1950, com o Rev. Paulo Alvarenga, solicita-se ao Presbitério da Sorocabana, reunido na cidade de Assis (SP), a organização da igreja. Deste modo, sob o pastorado do Rev. João de Godoy, organizou-se a igreja no dia 28 de maio do mesmo ano, com 124 membros maiores e 49 menores. Teve como comissão organizadora os Revs. Paulo Alvarenga, Sherlock Nogueira e João de Godoy; os presbs. João F. dos Santos e José Bressane. A igreja é pastoreada pelo Rev. Fernando Aparecido Miguel.

IPI EM JAGUAPITÃ

Foi organizada em 3 de setembro de 1944, com as presenças dos Revs. Azor Etz Rodrigues e Jonas Dias Martins. A igreja contava com 44 membros naquele dia. Jaguapitã ainda pertencia à Comarca de Sertanópolis. Os anos se passaram, a igreja cresceu; porém, passou por um período de grandes lutas, quando pouquíssimos irmãos freqüentavam a igreja, que esteve a ponto de fechar as portas. Há pouco mais de 10 anos, a igreja se reergueu. Hoje conta com mais de 80 membros professos e 10 membros menores, todos atuantes na vida da igreja, a qual caminha firme. A igreja é pastoreada pelo Rev. Jader Montanheiro Ferreira.

IPI EM JANDAIA DO SUL

Iniciou-se como Congregação das IPIs de Marialva e Mandaguari. Antes da Congregação se estabelecer na cidade, o que aconteceria em 1954, os irmãos freqüentavam a Igreja Metodista. Permaneceu como Congregação por 36 anos, dos quais 26 a zeladoria do irmão Pedro Cavazana, à rua Clementino Puppi. Em 1990 foi organizada igreja pelo Presbitério de Maringá, à rua Luiz Vignolli, 393, sob a presidência do Rev. Saulo de Mello, após lido do Salmo 126, com 24 membros maiores. O Rev. Valdir Alves dos Reis, hoje nos EUA, a pastoreou de 1990 a 2000. O rol de membros atual é composto de 70 maiores efetivos e 22 menores. A igreja é pastoreada pelo Rev. Paulo Roberto Palhão.

IPI EM LUPIONÓPOLIS

Iniciou-se como ponto de pregação em maio de 1950, na casa do irmão Silas Duque Estrada, primeiro pastor a visitar o campo; já como Congregação foi o Rev. João de Godoy. Em 1952 o Rev. Gerson Pires de Camargo era o assistente pastoral. Foi organizada igreja em 3 de julho de 1954, pelo Presbitério da Sorocabana, cuja comissão era assim composta: Revs. Alcides C. de Morais, Gerson Pires de Camargo, Alcides (presidiu) e Azor Etz Rodrigues; Presbs. Francisco F. Rosa e Enéas Martins. No ocasião foram arrolados 73 membros professos e 56 menores. Teve como 1º. Pastor o Rev. Gerson Pires de Camargo. Só em 1999 a igreja teve um pastor residente na cidade, o Rev. Artêmio Langue Paulucci Júnior. A igreja atual, templo recém-ampliado, conta com 68 membros e já inicia a construção da casa pastoral. Somos gratos ao Senhor por ter nos ajudado até aqui. A igreja é pastoreada pelo Rev. Giancarlo Brojato.

IPI EM MANDAGUARI

A história começou em 1938, com os irmãos Paulo Q. Leonel e sua esposa Esmeralda, Ezequias Coutinho, José Pagé, Mercedes M. Pagé, e a família Urbano. Em 1940, a Congregação da IPI em Lovat (atual Mandaguari) teve seu primeiro pastor. No final do mesmo ano, o pastor Sherlock Nogueira e o irmão Carlos dos Santos organizaram a Escola Bíblica Dominical. Em 1942, chegou a família do irmão Claudio Landi, e também o Rev. Jonas Dias Martins. Em 11 de agosto de 1946, reuniu-se no templo a comissão, composta dos Revs. Azor Etz Rodrigues e Jonas Dias Martins e Presbs. Samuel A. Gonçalves, Joaquim Beraldo e Paulo B. de Alvarenga, oficializando assim a emancipação da igreja, com 77 membros adultos professos. O primeiro pastor oficialmente designado foi o Rev. Jonas Dias Martins. Em janeiro de 2006, após quase 60 anos, as atividades tomaram um novo rumo, com vários projetos em andamento. Clamamos que nosso Deus continue a nos conduzir ajudando-nos a cumprir com esmero a missão para a qual Ele mesmo nos designou. A igreja é pastoreada pela Revª. Nilza Cláudia Dyna Martins e auxiliada pelo Rev. Paulo Rodrigues Martins Júnior.

IPI EM MARIALVA

Sua história iniciou-se em 1943. Foi no dia 1º. de janeiro de 1944, sob a regência do Rev. Jonas Dias Martins, que se realizou a 1ª. Escola Bíblica Dominical. Em 25 de maio de 1952, foi emancipada à posição de Igreja, sendo esta a primeira instituição legalmente instalada no município, obtendo o primeiro Registro Civil da cidade. Algo que marcou sua trajetória foi a mentalidade educacional e participação efetiva na vida da cidade, com a existência da Escola Primária Eduardo Carlos Pereira, escola de alfabetização, e o funcionamento do Mobral. A Igreja teve entre seus membros a Sra. Otília Trench Leonel Monteiro, compositora, ressalta-se, do Hino a Marialva, e que mais tarde teve seu nome vinculado à Biblioteca Pública Municipal. A igreja é pastoreada pelo Rev. José Henrique Rosa.

IPI EM MARILÂNDIA DO SUL

Iniciou sua história em 31de Agosto de 1988. As primeiras reuniões eram realizadas na casa do irmão Luiz Antonio Zanlorenzi, hoje presbítero da igreja. Os atos pastorais eram realizados pelo Rev. João Rodrigues e, posteriormente, pelo Rev. Othoniel Gonçalves. A Congregação foi oficializada alguns meses depois (25/02/1989). No dia 7 de setembro de 1998, as atividades da igreja na cidade, com 88 membros, tornavam-se a Igreja Presbiteriana Independente em Marilândia do Sul. Pastorearam a IPI em Marilândia do Sul os seguintes pastores: Rev. João Rodrigues, Rev. Othoniel Gonçalves, Pr. Jaderson, Rev. Edrei Daniel Vieira, Rev. Anderson Luiz da Silva, Rev. Paulo Rodrigues Martins Júnior e Rev. Ricardo José de Sousa. Hoje, a igreja é pastoreada pelo Rev. Edson de Oliveira Casado Júnior.

Compilação: Rev. Paulo Roberto Palhão (IPI de Jandaia do Sul-PR)

IPIB 105 anos - Nossa Identidade

Amados em Cristo Jesus!
A cada ano nos reunimos para celebrar o nosso "31 de Julho". É uma data festiva na qual todos os presbiterianos independentes, neste imenso país, são convidados a, juntos, dar graças a Deus pela igreja que os acolhe e à qual afirmam amar.
Mas, pergunto: será que todos realmente conhecem a Igreja à qual pertencem; o papel que ela desempenha no cenário nacional, sua doutrina, sua origem calvinista, suas raízes mais profundas? Será que ao ouvir nomes como Alfredo Borges Teixeira, Bento Ferraz, Caetano Nogueira Júnior, Eduardo Carlos Pereira, Ernesto Luiz de Oliveira, Otoniel Mota e Vicente Themudo Lessa, sabem que estamos falando dos pastores que fundaram nossa Igreja?
É muito importante que conheçamos o mais profundamente possível a história de nossa amada Igreja; que conheçamos nossas raízes. Só assim preservaremos nossa identidade. Nossa história é nossa memória e, já se dizia, povo que não tem história não tem memória. Nosso proceder deve ser uma marca diferencial de cristãos autênticos, tanto no âmbito religioso como no nosso relacionamento social - cristãos dispostos a servir a Cristo, à Igreja e ao País, pois grande é a nossa responsabilidade diante de Deus e da sociedade dos nossos dias; afinal, ser cristão vai muito além da simples participação nos cultos dominicais ou festivos.
Levantemos, pois, o Pendão Real do Salvador com grandeza de alma e valor, procurando fazer jus ao galardão de ser parte do corpo vivo da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil e contribuindo para que esta seja uma Igreja forte, que saiba desempenhar o seu papel em prol do crescimento e fortalecimento da Igreja de Cristo!

Rev. Audenir Almeida Cristófano
Presidente do Presbitério Arapongas